O fogo no lixão de Caicó (RN), registrado na tarde desta segunda-feira (16), foi controlado graças a ação rápida da Prefeitura que acionou o Corpo de Bombeiros e por causa da maneira como os resíduos vinham sendo despejados no local, de forma compactada.
Em pronunciamento no início da noite, o prefeito Dr. Tadeu, explicou que o problema da existência do lixão no lugar onde está, tem resolução complexa, mas que não está medindo esforços para em um curto espaço de tempo resolver a questão. O gestor lembrou o descaso de outras gestões quanto a questão. "Infelizmente, nós vivenciamos esse problema há muitos anos. Nesses 7 meses, temos lutado para fortalecer o consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó. Inclusive, Caicó não pagava nenhuma parcela do que foi acordado com o Consórcio. Não pagou em 2017, 2018, 2019 e nem em 2020. Em 2021, quando nós entramos, entramos na discussão, participamos das reuniões e fizemos um compromisso com os municípios da região Seridó, para deixar Caicó adimplente. Inclusive, já pagando o referente a este ano todo", contou.
A perspectiva dos prefeitos que compõem o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos, é que em 2022, o aterro sanitário controlado, seja uma realidade. Com isso, o lixão de Caicó, localizado às margens da BR-427, saída para Jardim de Piranhas (RN), será desativado.
O Dr. Tadeu, disse ainda que como médico e profissional de saúde, se preocupa com o problema. "Essa é uma questão que já deveria ter sido resolvida, mas, infelizmente, em 7 meses não dá pra fazer milagre, e principalmente, um problema tão complexo como esse do lixão de Caicó. Estamos desde o início da gestão, trabalhando para que incidentes como esse de hoje não se repita".
Ele finaliza assumindo o compromisso que fará o que for possível para resolver a questão, mesmo que o aterro sanitário controlado não seja viabilizado em tempo hábil.
"Eu assumo o compromisso com o povo do Seridó e especialmente, com o povo de São Fernando que é afetado com a fumaça produzida no lixão de Caicó. Nós vamos fazer de tudo para que, em não havendo perspectiva de avanço no consórcio intermunicipal, encontremos uma alternativa até o final deste ano, para que em 2022, a gente possa se livrar de situações como essas", disse.