Trabalho do Centro de Controle de Zoonoses identifica os mosquitos transmissores das arboviroses
No início deste ano, os casos de dengue e outras arboviroses aumentaram em vários estados do Brasil. Não é o caso de Caicó (RN). Atualmente, o município está com o índice de infestação predial de 1,7%, ou seja, a cada 100 imóveis da cidade, 1,7 tem a presença do mosquito Aedes aegypti, que transmite Dengue, Zika e Chikungunya.
No mês de janeiro e na primeira semana de fevereiro de 2024, a cidade registrou cinco casos notificados para Chikungunya, 12 de Dengue e nenhum de Zika. As notificações estão em análise.
As informações foram confirmadas pelo coordenador do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Luciélio Henrique, que disse que com as notificações: "foram direcionadas equipes com equipamento UBV costal, para fazer em um raio de 100 metros da residência das pessoas com a suspeita de estar com alguma arbovirose, a quebra da transmissão, caso seja positivada a notificação. Mas, Caicó, no momento, está com a situação tranquila. Porém, a gente reforça que a população tem que redobrar os cuidados".
É importante que as pessoas recebam o agente de endemias, que faz o tratamento das águas, a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, como também, o trabalho educativo.
"A visita é quando o agente conscientiza o morador daquela casa. O Agente de Endemias, passa hoje e só retorna com 60 dias. Então, a casa fica um tempo sem a presença do agente, daquela comunidade, daquele zoneamento. Então, se o cidadão faz a sua parte, o Agente de Endemias faz a dele, com certeza passaremos tranquilos por esse período tão difícil que o Brasil está vivendo com esse aumento de casos de dengue", relatou.